O texto faz uma crítica quanto ao uso da interatividade como objeto de marketing. Refere-se também aos softwares que se dizem interativos, quando na verdade não permitem a troca entre emissor e receptor, tornando-se uma via de mão única, sem o processo de interação entre os sujeitos.
Podemos fazer uma relação com a prática docente, pois quantas vezes cometemos o deslize de trabalhar com nossos alunos de forma que ele não interaja apenas nos escute? Quantas vezes os forçamos a dar as respostas que queremos?E o quanto nos incomodamos com o inesperado? Propomos uma forma diferenciada de trabalho, o qual tem o objetivo da interação entre professor/aluno. Mas quanto este último reage aos estímulos, ofertando outra proposta de trabalho, nos desacomodamos, nos retraímos e passamos a apenas emitir, transmitir conhecimento sem dar chance de desenvolvimento deste aluno. Infelizmente isto ocorre em espaços não-escolares também, seja na empresa, no grupo de amigos, na família etc.
Esta sistemática é tão perversa que nos faz acreditar que somos agentes da sociedade, mas na verdade estamos apenas reagindo a estímulos bem articulados que nos levam a pensar em autonomia, o que neste contexto, a partir de uma reflexão crítica, acaba se tornando utopia.
Não tenho a intenção de generalizar ou me referir a todos os docentes ou agentes da educação.
Possuímos hoje produtos que atendem esta falsa interação. Temos inclusive algumas situações cotidianas como: o chefe que diz que o funcionário possui “carta branca” para criar, modificar, fazendo com que este sujeito se sinta parte do processo. Mas no momento crucial de efetivar a prática, essa mesma chefia que lhe deu “o poder”, toma-lhe a autonomia, dizendo que a partir dali ele dá seqüência, ou simplesmente o aliena sem maiores explicações. Algo semelhante ocorre nas atividades que exigem interpretação de texto, onde o aluno coloca seu parecer e o professor simplesmente não concorda, pois não era o que esperava da resposta.
E importante que nos educadores, independente do espaço de aprendizagem que atuamos, façamos a reflexão sobre a nossa pratica a fim de nos questionarmos. Será que estou tendo a interação necessária com meu aprendiz, estou cumprindo com meu papel de condutor para o conhecimento?
Podemos fazer uma relação com a prática docente, pois quantas vezes cometemos o deslize de trabalhar com nossos alunos de forma que ele não interaja apenas nos escute? Quantas vezes os forçamos a dar as respostas que queremos?E o quanto nos incomodamos com o inesperado? Propomos uma forma diferenciada de trabalho, o qual tem o objetivo da interação entre professor/aluno. Mas quanto este último reage aos estímulos, ofertando outra proposta de trabalho, nos desacomodamos, nos retraímos e passamos a apenas emitir, transmitir conhecimento sem dar chance de desenvolvimento deste aluno. Infelizmente isto ocorre em espaços não-escolares também, seja na empresa, no grupo de amigos, na família etc.
Esta sistemática é tão perversa que nos faz acreditar que somos agentes da sociedade, mas na verdade estamos apenas reagindo a estímulos bem articulados que nos levam a pensar em autonomia, o que neste contexto, a partir de uma reflexão crítica, acaba se tornando utopia.
Não tenho a intenção de generalizar ou me referir a todos os docentes ou agentes da educação.
Possuímos hoje produtos que atendem esta falsa interação. Temos inclusive algumas situações cotidianas como: o chefe que diz que o funcionário possui “carta branca” para criar, modificar, fazendo com que este sujeito se sinta parte do processo. Mas no momento crucial de efetivar a prática, essa mesma chefia que lhe deu “o poder”, toma-lhe a autonomia, dizendo que a partir dali ele dá seqüência, ou simplesmente o aliena sem maiores explicações. Algo semelhante ocorre nas atividades que exigem interpretação de texto, onde o aluno coloca seu parecer e o professor simplesmente não concorda, pois não era o que esperava da resposta.
E importante que nos educadores, independente do espaço de aprendizagem que atuamos, façamos a reflexão sobre a nossa pratica a fim de nos questionarmos. Será que estou tendo a interação necessária com meu aprendiz, estou cumprindo com meu papel de condutor para o conhecimento?
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