O texto “Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos” de Maria Elisabeth Bianconcini de Almeida faz referência aos altos índices de analfabetos funcionais, mostrando vínculos com nosso projeto de aprendizagem em relação à preocupação com a inserção dessas pessoas na sociedade do conhecimento.
Conforme destacamos em nosso mapa conceitual o acesso a tecnologia não basta é preciso saber usá-la na busca e seleção de informações de forma a resolver problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar nele de forma consciente.
A construção de redes de conhecimentos que utilizam ambientes colaborativos como os weblogs citados no texto de Suzana de Souza Gutierrez “O fenômeno dos weblogs: as possibilidades trazidas por uma tecnologia de publicação na internet” permitem troca de informações e experiências, relacionando o novo com o já conhecido, sendo cada membro da rede responsável e autor de sua aprendizagem e co-responsável pela aprendizagem e desenvolvimento de seus pares.
As redes de conhecimentos são sistemas abertos, portanto flexíveis e voltadas à mudança, à crítica do conhecimento enraizado. Nesse contexto os projetos de aprendizagem são de suma importância, pois permitem por em dúvida as certezas que temos, as verdades que tomamos como únicas. Através da investigação e da troca entre alunos, professores e comunidade, os conhecimentos vão sendo formados e transformados num processo contínuo.
Nas redes de conhecimento o professor não se anula como se pensava com o advento das tecnologias da informação, mas exerce uma função que vai além da simples transferência de informações. Ao professor cabe o papel de problematizador, organizando situações de aprendizagem em que os alunos num processo colaborativo, discutam, ampliem e transformem as informações, questionando sua pertinência, validade e importância na resolução de problemas e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Um comentário:
Gostaria de dar os parabéns ao grupo pela caminhada até o momento, percebo que vocês estão trabalhando em grupo, articulando as pesquisas, utilizando o espaço dos comentários para estabelecer a comunicação...
é isso ai, a proposta é essa, continuem assim, este espaço está muito rico!
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